Diogo Mainardi não conseguiu celebrizar-se como encarnação tupiniquim de Gore Vidal. Exigiria muito talento, muito trabalho, anos de pesquisa. Sobretudo recolhimento e silêncio. Preferiu o caminho mais rápido e barulhento: afamar-se através da difamação. Queria a glória instantânea, holofotes, lantejoulas – optou pelo paradigma Matt Drudge, o pinico-escarradeira da imprensa americana. Não foi casualidade, mas livre arbítrio. O rapaz sabe o que lhe convém.
Veja é que não tem o direito de achincalhar seus quase 40 anos de história incorporando com tanto gosto a depravação que Diogo Mainardi espalha em seus escritos. Os nomes que enfeitam o expediente da Veja não merecem entrar para a história associados a um dos episódios mais nauseantes do jornalismo brasileiro. O carro-chefe da Editora Abril tem responsabilidades, compromissos com a sociedade. Uma de suas co-irmãs, Nova Escola, é distribuída pelo Ministério da Educação, concebida como ferramenta para a formação de cidadãos decentes e dignos.(Grifo em vermelho da editora)
(Texto de Alberto Dines. Clique aqui para ler o artigo completo)