[Agência Tambor] O Maranhão é um estado com altos índices de violência contra os povos originários. Na gestão de Bolsonaro, entre os anos de 2019 e 2022, 32 indígenas foram assassinados na região.
As informações são de Hemerson de Sousa Pereira. Ele é missionário do Conselho Indigenista Missionário do Maranhão (CIMI-MA), um dos articuladores da Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão e integrante do GEDMMA/UFMA.
Hemerson lembrou que o assassinato de Paulo Paulino Guajajara, ocorrido em 2019, foi o primeiro e único a ir a júri popular. Paulo era Guardião da Floresta da TI Araribóia, que este ano já teve outros indígenas assassinados e tentativas de assassinatos. E ressaltou o desmonte dos órgãos de proteção e assistência aos povos originários, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), durante o governo Bolsonaro.
De acordo com o indigenista a violência está presente em “todos os Territórios Indígenas” maranhenses.
Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Hemerson de Sousa Pereira: