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Vito nasceu em 15 de janeiro de 1943, em Lucca, na Itália. Foi um verdadeiro nômade: de lá foi para a França, depois para Israel vivenciar as experiências dos Kibutz e, aos 21 anos, veio finalmente para o Brasil. Durante 25 anos, trabalhou como metalúrgico em SP, enfrentando os senhores da FIESP, os pelegos do sindicato e a ditadura que os comandava. Chegou a ser preso pela equipe do Fleury, em São Paulo. Obcecado pela comunicação dos trabalhadores, criou, no início dos anos 1990, junto com sua companheira Claudia Santiago, o Núcleo Piratininga de Comunicação. Dedicou os últimos 23 anos de sua vida a ensinar esta arte a milhares de companheiros pelo Brasil afora.

No dia 24 de julho de 2015, aos 72 anos, Vito faleceu. Dois dias depois, foi velado no Sindicato dos Petroleiros do Rio (Sindipetro). Centenas de militantes do país inteiro compareceram e cantaram, juntos e emocionados, “Bella Ciao” e “A Internacional”, duas músicas que certamente deram o tom da vida do militante.

Vito nos deixou, mas virou semente de esperança e de luta. A lembrança de sua alegria, convicção e força nos move a cada dia. Temos certeza de que Vito está presente dentro de cada um de nós.