Categoria: Notícias do NPC

Antes de tudo: QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?

[Por Claudia Giannotti/NPC] Há quase 40 anos cruzo a avenida Rio Branco em algum protesto. Começou na Ditadura. Início dos anos 1980. Reuniões clandestinas. Logo a atravessei exigindo Direstas Já. Protestei contra o Sarney na presidência. O plano cruzado. Por Chico Mendes. Em homenagem aos mortos de Carajás. Contra a chacina da Candelária. Tantas chacinas de pobres. Nos 8 de Março. Pelo meio ambiente. Contra as privatizações. Tantos planos econômicos. Em junho de 2013. Já a atravessei dançando, fotografando, escrevendo, berrando. Mas sempre sorrindo que eu não sei fazer diferente.

Hoje (terça, 20/03) eu cruzei a Rio Branco só e calada. Queria que fosse assim. Eu estava ali porque minha amiga Marielle foi executada. Estivera com ela pela última vez no velório de Theotônio dos Santos. Que bom que não perdemos a oportunidade de nos abraçar. Sempre pode ser a última vez.

A Rio Branco estava lotada. Agora a Cinelândia pulsa. A força das mulheres é algo imensurável. Se há esperança é aí que ela está. Nessas jovens mulheres, como Marielle Franco, que desafiam a ordem.

Porque escolheram Marielle entre os parlamentares de esquerda para matar?

A Rio Branco é de vocês, queridas meninas.
A Rio Branco é nossa.

Nós exigimos. Nós temos o direito de saber.
QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?

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Está lançada a Teia de Comunicação Popular do Brasil  

No último dia 15 de março, durante o Fórum Social Mundial de Salvador (BA), foi lançada a Teia de Comunicação Popular do Brasil. Trata-se de uma proposta do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), em sintonia com projetos de mídia alternativa, organizações populares, sindicatos e pesquisadores.

A ideia da constituição dessa Teia é mapear e aproximar diferentes experiências de comunicação popular no Brasil, criando uma rede de solidariedade e colaborando para tirar do isolamento diferentes processos de resistência e insurgência, que ocorrem nas periferias das cidades e também em comunidades camponesas, incluindo povos e comunidades tradicionais.

O lançamento da Teia se deu em uma roda de conversa, ocorrida no Fórum e promovida pelo NPC. Neste evento, além de várias falas, houve a exibição de um filme, lançamento de livros, declamação de poesia, cantos quilombolas e a leitura final de um manifesto. O investimento em formação é ponto fundamental para a consolidação e avanço do projeto. E a experiência do NPC nessa área foi ressaltada em várias falas durante a roda de conversa. | Saiba mais e leia o manifesto!

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Preencha o formulário, espalhe e nos ajude a tecer a Teia de Comunicação  

Para começarmos a construir a Teia de Comunicação Popular do Brasil, elaboramos um questionário. Ele tem o objetivo de investigar a atuação dos participantes no mundo da comunicação popular, alternativa e comunitária. O formulário já está disponível online. A ideia é que seja preenchido pelos representantes das entidades, grupos e movimentos que tiverem interesse em participar da Teia. Também podem colaborar conosco aqueles que conhecem alguma iniciativa de comunicação popular que se encaixe em nossa proposta. Para acessar o questionário, basta clicar em https://goo.gl/forms/qqyzgEQR0PCSikXp1

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Livro sobre o revolucionário Érico Sachs será lançado no Espaço Gramsci

Na quinta-feira, dia 22 de março, às 19h, ocorrerá mais uma Quinta Resistente no Espaço Gramsci. Neste dia, receberemos amigas e amigos para um bate-papo sobre a vida e as ideias de Érico Sachs, um dos mais influentes líderes da organização “Política Operária”. Na ocasião, será lançado o livro “Érico Sachs/ Ernesto Martins: um militante revolucionário entre a Europa e o Brasil”. Contaremos com a presença de Sérgio Paiva, organizador da coletânea, e Eduardo Stotz, um dos autores do livro. Ele, inclusive, escreveu sobre a atuação de Érico Sachs como periodista internacional no Correio da Manhã (1949-1951).

Em um momento tão difícil, essa será uma oportunidade para estarmos juntos e nos inspirarmos com exemplos e histórias de militância que atravessaram o mundo.

O Espaço Gramsci fica na Rua Alcindo Guanabara, 17, térreo, Cinelândia.

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