[Por Vito Giannotti] Em 2009, há três datas que merecem um grande destaque por aqueles que pensam numa sociedade socialista. Três aniversários para pensar, refletir, aprender as lições históricas positivas e negativas. Lições para quem quer avançar na construção de uma nova sociedade com um nome bem definido: uma sociedade socialista, isto é, anti-capitalista. A negação da sociedade neoliberal que está aí. 

Em janeiro de 1919, há 90 anos, Rosa Luxemburgo foi assassinada, na Berlim revolucionária, pelas forças da direita e a conivência do Partido Social-democrata do qual Rosa tinha sido dirigente. Quais as lições desta revolução alemã derrotada? E do seu assassinato? E das idéias que Rosa deixou, vivas e provocadoras até hoje?  

Em 26 de Julho de 1959, há 50 anos, Fidel Castro, Che Guevara e os famosos “barbudos” derrotaram a ditadura fascista de Batista e iniciaram a construção do socialismo, em Cuba. Esta revolução está viva até hoje e desafia os que gostariam de esquecer o legado de Marx, Engels e das revoluções que estes orientaram e incentivaram a partir de 160 anos atrás quando publicaram o famoso “Manifesto Comunista”. 

Em novembro de 89, ao final do século XX, é a vez da queda do muro de Berlim. Já se passaram 20 anos. Na ocasião, a direita e muitos esquerdistas que estavam ansiosos para abandonar as fileiras da esquerda se apressaram em proclamar o “fim do socialismo”. Virou moda falar no “fim da História”, isto é, fim das classes, fim da luta de classes.  

E aí, como ficam hoje estes ilustres cavaleiros do neoliberalismo anglo-saxônico reinante até a queda do “Muro de Wall Street”?  Como ficam com a queda das bolsas provocada pelo país-guia do capitalismo mundial?

Estas e mais trocentas reflexões poderão ser feitas a partir da reflexão sobre as três datas de 2009: a) assassinato de Rosa Luxemburgo; b) Vitória da revolução Cubana; c) Queda do Muro de Berlim.