Dois colégios do Brasil e outro dos Estados Unidos mudaram de nome para deixar de homenagear figuras ligadas à ditadura militar e ao racismo. Na Bahia, o Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici realizou uma votação para mudar o nome da instituição. A novo título é Carlos Marighella, líder da luta contra o Golpe de 1964. Já no Rio de Janeiro, o Colégio Estadual Costa e Silva passou a se chamar Abdias do Nascimento. E na Flórida, uma escola pública de ensino médio desistiu do antigo nome. A Nathan Bedford Forrest High School deixa no passado a honraria a um célebre dirigente da Ku Klux Klan, movimento político, terrorista e racista que pregava a supremacia branca.

Segundo informações do jornal O Globo, o país tem 976 colégios municipais, estaduais e federais com os nomes dos cinco presidentes do Regime Militar, de 1964 a 1985 (ficaram fora da conta os ministros da junta que chefiou o país de agosto a outubro de 1969). Só o marechal Humberto Castello Branco, que governou de 1964 a 1967, é homenageado em 464 unidades. Ao todo, o país tem 3.135 escolas com nomes de ex-presidentes.

Com informações do Blog do Mário Magalhães e do Jornal O Globo.

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