A próxima edição da revista do Observatório Social será lançada no dia 10 de junho, em São Paulo. Uma reportagem publicada pela revista mostra como funciona a exportação de madeira oriunda de áreas desmatadas. Funcionários públicos corruptos e grandes empresas de exportação estão envolvidas no esquema. Gigantes do setor, sediadas nos Estados Unidos, Ásia e Europa, compram a madeira da devastação.

Gigantes internacionais dos ramos de beneficiamento e de comercialização de madeira estão ligados a um esquema milionário que transforma madeira retirada ilegalmente da Floresta Amazônica em produtos legalizados. Entre os envolvidos estão órgãos ambientais e grandes exportadoras. A madeira é vendida para as maiores cadeias de vendas de pisos e móveis nos Estados Unidos, Europa e Ásia, muitas delas detentoras de selos de certificação de madeira. A revista vai revelar quais são as empresas envolvidas, tanto no Brasil quanto no exterior.

Segundo a revista, de 70% de toda a madeira comercializada no estado do Pará, maior vendedor

de madeira amazônica no Brasil, tem origem ilegal. Essa madeira passa por um processo de “esquentamento” que funciona dentro de órgãos do governo. Autoridades do Ministério Público Federal e do Ibama confirmam o esquema e apontam o envolvimento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.


Ao lado de empresas fantasmas, de empresas que devem milhões em multas ambientais e de empresários que respondem por falsidade ideológica e escravidão de trabalhadores, grupos
internacionais se beneficiam com o esquema. Entre os maiores, a dinamarquesa DLH Nordisk, a norteamericana Lumber Liquidators e o grupo europeu Kingfisher, das marcas Castorama e Brico Dépôt.


Mais informações: www.observatoriosocial.org.br