Por Ademar Bogo (artigo do qual foi extraída sua intervenção no 20º Curso Anual do NPC)
O objetivo deste artigo é apresentar os limites de interpretações que reduzem a cultura política e a comunicação a manifestações de consenso, tendo em vista a manutenção da ordem estabelecida pela sociedade burguesa. Tal sociedade oferece cotidianamente mensagens já explicadas que desagregam o sentido das palavras e impede o livre acesso ao valor de uso, desde as coisas públicas até o espaço urbano. Por estes fatores, vemos surgir o fenômeno da dissolução cultural e a desmobilização das formas de desobediência à sociedade burguesa; a descaracterização do sujeito coletivo e a aceitação da democracia vegetativa como valor absoluto. No entanto, há perspectivas, na medida em que se recupere a iniciativa da cultura associativa; a busca da liberdade humana e se estabeleça o propósito da fundação de uma sociedade onde reine o “bem viver” e, a cultura do prazer e da afetividade, sejam princípios suplantadores do direito à propriedade privada e do poder representativo.
Leia o artigo completo: CULTURA POLÍTICA AÇÃO E COMUNICAÇÃO DE CLASSE