Enterro dos jovens fuzilados pela PM em Costa Barros. Foto de Pablo Vergara
[Fernanda da Escóssia – BBC Brasil] Ecoam as vozes de mães, pais, irmãos e amigos de muitas épocas: era inocente; estudava inglês; fez curso técnico; era um bom garoto. Ouvi e ainda ouço justificativas e alegações, em defesa da honra dos filhos mortos. […] É digna e comovente a atitude das famílias. Porém, mesmo se fossem criminosos, os jovens de Costa Barros não podiam ter sido fuzilados. Estavam desarmados, não ameaçaram os policiais. Tinham de 16 a 25 anos. Mas aceitamos, publicamos, seguimos, acostumados que estamos a uma argumentação torta, segundo a qual famílias devastadas pela tragédia da morte de um jovem é que têm que dar explicações. Leia a matéria completa.