Documentário sobre o movimento negro no Brasil. Apresenta didaticamente a luta dos negros pela igualdade, desde os tempos da escravidão até os dias de hoje. Começa apresentando, no período colonial, as formas de luta e resistência dos negros escravos, como o Banzo e os Quilombos. Fala de Zumbi e das revoltas dos Malês e dos Alfaiates. Foi em 1902 que surgiram as primeiras entidades (recreativas) de negros no Brasil. No mesmo período começaram a ser publicados os primeiros jornais do movimento negro, como O Progresso e A Liberdade. O filme aborda as experiências da Frente Negra, da Legião Negra e do Teatro Experimental do Negro. Durante a ditadura militar, os negros e todos os movimentos de contestação ficaram proibidos de se organizar. Mesmo assim, na década de 1970 foi criado o Movimento Negro Unificado (MNU), contra a discriminação racial. A luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade levou o movimento a discutir como a escola reproduz o racismo, através dos currículos, dos livros didáticos e da formação dos professores. Levou também à organização da Associação de Mulheres Negras. O vídeo mostra ainda o samba e o hip hop, entre as formas culturais que colaboram com a luta negra pela “desmistificação do mito da democracia racial” existente no Brasil.
Sugestão de uso: É indicado para aula ou debates que tenham a história dos negros no Brasil como tema. É um vídeo didático, com linguagem acessível e imagens dos jornais e de manifestações políticas e culturais dos negros no Brasil.
Realização: Núcleo de Estudos Negros; 1998; 15 min.
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