A partir da crise no sistema de saúde pública no início dos anos 90, o documentário recapitula o desenvolvimento das ações governamentais nessa área, ao longo do século XX. Dividido em quatro momentos históricos, o filme começa com a introdução da ideia de saúde coletiva no país, com a inauguração do Instituto de Soroterápicos de Manguinhos, pelo cientista Oswaldo Cruz. Em seguida, passa pela criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões, no final dos anos 1920, que vão dar origem aos IAPs (Institutos de Aposentadorias e Pensões) no governo Getúlio Vargas.
A partir de 1945, o Brasil vai investir na saúde, como os EUA, criando grandes centros hospitalares. Durante a ditadura militar, há a unificação do sistema com a criação do INPS, mas a falta de investimentos no setor leva ao sucateamento do atendimento público em saúde. Até então, o sistema atende apenas aos segurados contribuintes. A crise dos anos 90 se dá justamente durante a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), que universaliza a gratuidade dos serviços de saúde pública.
Sugestão de uso: O filme é uma aula de história da saúde pública brasileira, com ricas informações, úteis para estudantes e ativistas dos movimentos sociais, especificamente do campo da saúde.
Direção: Renato Tapajós; 1992; 41 min.
Produção: Tapiri Cinematográfica
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