Autor: Luisa Vieira

Tape o nariz e preste atenção na grande mídia

Quem quer transformar a sociedade radicalmente precisa contar com a grande maioria explorada e oprimida. Só a ela interessa revolucionar tudo e se livrar dos exploradores e opressores. O problema é como convencer a grande maioria dos explorados e oprimidos de que essa mudança radical é possível. Afinal, as ideias dominantes em uma sociedade de classes são as ideias da classe dominante, como disseram Marx e Engels. O conservadorismo predomina. Não o pior tipo de conservadorismo, aquele que defende pena de morte, racismo etc. Mas a ideia de que a sociedade que temos é a única possível. Por isso, cada um deve tentar conservar o que tem. É o que Gramsci chamou de senso comum. Os revolucionários precisam conhecer este senso comum. Dialogar com ele para buscar maneiras de desmentir seus valores conformistas. Descobrir nele elementos contestadores capazes de justificar a necessidade de agir para mudar. Mas como conhecer o senso comum? Como saber o que vai na cabeça do povo? Uma das formas mais importantes é prestar atenção no que as pessoas comuns dizem. Não apenas no que fala a militância. | Por Sérgio Domingues | Continue lendo.

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Portal Comunitário é fruto de parceria entre universidade e movimentos populares de Ponta Grossa

Resultado de um projeto de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa, o Portal Comunitário é produzido por estudantes de jornalismo da instituição em parceria com dezenas de grupos, entre eles associações de moradores, movimentos sociais e sindicatos. As pautas são sugeridas e acompanhadas pelos parceiros do projeto, os movimentos populares de Ponta Grossa, que ajudam também na apuração das informações. O conteúdo é feito por alunos do curso de Jornalismo da universidade. A divulgação de atividades culturais divide espaço com reportagens especiais sobre os problemas da cidade e anúncios de vaga de empregos e cursos, mesclando informação e serviço. A ideia é não só relatar, mas também problematizar os assuntos públicos. A linha editorial adotada pretende “dar visibilidade à visão de mundo e aos posicionamentos das organizações populares, às suas propostas, ideias, reivindicações e denúncias, visando à construção de poderes contra-hegemônicos”, afirma a equipe. Conheça o projeto!

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Sindicatos podem ajudar na construção da Rede Brasil Atual, voltada para os trabalhadores

A Rede Brasil Atual foi criada em maio de 2009 como continuidade de um projeto que reunia a Revista do Brasil e o programa de rádio Jornal dos Trabalhadores. A RBA produz matérias sobre temas como política, economia, cultura, mundo do trabalho e assuntos internacionais. Tudo é feito a partir do olhar do trabalhador, servindo como contraponto à mídia comercial. “O objetivo é proporcionar uma visão diferenciada daquela encontrada na mídia comercial e o direito de fazer, portanto, um julgamento diferenciado dos fatos cotidianos”, explica o editor Paulo Donizetti. O projeto produz informações de interesse à classe trabalhadora e conta com o apoio de diversos sindicatos, principalmente o dos Metalúrgicos do ABC e o dos Bancários de São Paulo. 32 entidades já adquirem pacotes promocionais e disponibilizam para seus sócios a revista, diretamente enviada pelo correio ou entregue por distribuição militante. Essa é a principal fonte de receita do projeto, que está convocando outros sindicatos a contribuírem também com essa iniciativa. Além das assinaturas, os sindicatos podem também participar com sugestões de pauta para o portal, rádios, jornais impressos e programação da TVT. Para apoiar ou saber mais, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3295-2800 ou pelo e-mail claudia@revistadobrasil.net

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Programa da TV Brasil debate abordagem da TV aberta

94% da população brasileira assiste a TV aberta, mas 43% não se identifica com o que vê nas telinhas. Outros 25% acham que são retratados negativamente. Em relação aos preconceitos, há uma percepção de que as mulheres são quase sempre (19%) ou às vezes (47%) tratadas com desrespeito, assim como ocorre com os nordestinos e a população negra. Esses são os resultados de uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, analisados no programa “Ver TV”, pelos seguintes convidados: Gustavo Venturi, professor de Sociologia da USP, que orientou a pesquisa sobre a mídia brasileira; Rachel Moreno,psicóloga e coordenadora da ONG Observatório da Mulher; e Francisco da Fonseca, professor de Ciência Política da FGV de São Paulo. O programa é apresentado pelo professor Laurindo Leal Filho, e pode ser visto pela internet. Assista!

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Programa Mais Médicos pode ser uma esperança para quem sofre com precariedade da saúde pública

O jornal “O Globo” publicou no domingo (15/9) uma matéria de três páginas sobre a fragilidade da saúde pública no Brasil, principalmente em áreas distantes das capitais do Estado. Os principais problemas são, segundo a reportagem, a falta de estrutura, a carência e o descaso de médicos e do poder público local. “No município de Amontada, a 149 quilômetros de Fortaleza, seis recém-nascidos já morreram este ano. Quem mora em Moitas, Aracatiara ou Nascente, localidades mais afastadas e ligadas ao município, sofre com falta de atenção básica e não recebe visitas de médicos ou agentes de saúde. Apesar de contar com 12 equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), nenhuma delas possuía médico”, relata a matéria. Outras denúncias envolvem os municípios de Santo Antônio de Posse (SP), onde as consultas com um médico no PSF só acontecem durante duas horas por dia; e Araci (BA), que possui apenas 12 médicos. Moradores de Marsilac, o bairro com menor renda média mensal da cidade de São Paulo, também reclamam do atendimento. Um dos postos de saúde do bairro ficou cerca de dois meses sem médico. Frente a um quadro tão precário, demonstrado pela realidade vivida em municípios das regiões Sudeste e Nordeste, a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil representa um banho de esperança para quem sofre diariamente com essa situação. Não é à toa que o nome da matéria publicada pelo jornal O Globo é: “Os cubanos estão chegando”, a oração dos desassistidos. Leia a matéria completa feita por Marcelle Ribeiro, Letícia Lins, Janayde Gonçalves e Biaggio Talent, do jornal O Globo Online.

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