Autor: Luisa Vieira

Rede Globo teve que se esconder em manifestações

[Por Vito Giannotti-NPC] Por que será que a “Globo” teve que se esconder nas grandes manifestações desta semana nas ruas e praças do País? Vimos, em São Paulo, até o repórter Caco Barcellos, jornalista respeitado inclusive nos meios alternativos, tendo que se esconder por causa da empresa na qual trabalha. No Rio era inútil procurar o globinho daquela rede nos microfones dos repórteres. Tiraram tudo o que podia lembrar o símbolo da rede do Jardim Botânico. Isso mostra que, como se dizia antigamente, “O povo não é bobo, Fora a Rede Globo”. A “Globo” teve que perceber que, mesmo com toda a alienação que ela promove desde o dia em que foi criada pelo Dr.Roberto Marinho e pelos militares com sua Ditadura, foi mais prudente disfarçar seus repórteres de manifestantes do que se arriscar a levar umas bordoadas. Realmente, o povo nas ruas começou a mostrar que mesmo com todo “Salve Jorge” e toda “Zorra Total” ainda consegue pensar, analisar e querer decidir seu destino.

consulte Mais informação

Intervozes e UFRJ realizam debates sobre políticas de comunicação

Novas regras para televisão, internet banda larga, radiodifusão e projeto de lei das comunicações serão os principais temas abordados durante os debates que serão realizados nos dias 27, 28 e 29 de junho, no campus da Praia Vermelha da UFRJ, no Rio de Janeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet. Na quinta-feira, dia 27, às 18h30, o debate será “Canal da Cidadania: mais pluralidade e diversidade ou mais uma miragem na TV digital?”. Na sexta, 28, também às 18h30, o debate tratará dos desafios para a garantia da internet de qualidade para todos. No sábado, dia 29, acontece um minicurso sobre radiodifusão no Brasil. Pela manhã, a professora Suzy dos Santos (ECO/UFRJ) vai ministrar a aula “Poder e mídia: economia e política da legislação da radiodifusão no Brasil”. À tarde, Jonas Valente fala sobre a campanha “Para expressar a liberdade”, um movimento pelo direito à comunicação e o projeto de lei de mídia eletrônica. As atividades são uma realização do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, em parceria com o grupo de pesquisa Políticas e Economia Política da Informação e da Comunicação (PEIC) da ECO/UFRJ. Leia mais.

consulte Mais informação

Seminário da FETEMS debate Lei da Mídia Democrática

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) realiza, nos dias 24 e 25 de junho, seu 2° Seminário de Comunicação. O tema do encontro será “Por uma Lei da Mídia Democrática”. O editor do jornal Brasil de Fato, Nilton Viana, será um dos debatedores do tem “A luta pela liberdade de expressão e a democratização da comunicação”. Haverá, também, oficina de uso da internet como instrumento de luta. O evento acontece na sede da entidade, em Campo Grande. Confira a programação completa.

consulte Mais informação

Qual a saída?

[Por Claudia Santiago] O sistema capitalista, na sua face mais cruel, o neoliberalismo, pode estar sendo questionado nas ruas. Estamos querendo demais? Uma boa saída para a esquerda é pensar, se repensar, rever seus métodos, suas práticas e sua relação com os trabalhadores. E nessa reflexão entender por que não é ela a liderar esta rebelião.

consulte Mais informação

No Rio, prisões arbitrárias tentam enfraquecer movimento

[Por Marina Schneider] Algumas prisões realizadas na segunda-feira à noite, durante e após as manifestações do Centro do Rio tinham o claro intuito de tentar intimidar os manifestantes. Um casal foi detido acusado de furto qualificado. Segundo a PM, eles roubaram produtos de uma loja na rua São José. “Houve saques e o que foi apresentado pelos policiais estava nas ruas”, argumenta o advogado que cuida deste e de outros casos ocorridos na segunda-feira, Carlos Eduardo Nascimento, do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos. Segundo ele, um morador de rua que dormia embaixo do viaduto da Praça XV também foi preso naquela noite acusado de formação de quadrilha. Um ex-agente penitenciário, aposentado por invalidez por ser esquizofrênico, também foi acusado de formação de quadrilha. Outro caso absurdo foi o de um estudante de comunicação da UFF detido por fotografar a manifestação sem identificação profissional, como se só tivesse autorização para registrar os atos alguém contratado por um veículo empresarial. “Foram prisões de natureza autoritária e cunho arbitrário e que refletem a visão política de quem quer calar os movimentos sociais”, avalia Carlos Eduardo.

consulte Mais informação

Pin It on Pinterest