Nesta terça-feira, 8/12, às 10h, será realizada na Alerj uma audiência pública sobre a superlotação carcerária do Rio de Janeiro. Para Marcelo Freixo (Psol/RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, já é hora de se cobrar do Executivo o enfrentamento concreto do problema. Isso porque já se passaram oito meses desde a primeira audiência sobre o tema. A emergência do tema se tornou ainda mais evidente depois da rebelião na casa de custódia de Magé, em 22 de novembro, e resgate de presos de dentro da carceragem da delegacia de Vila Isabel, na Zona Norte, em 30 de novembro.
“As autoridades não podem se surpreender com rebeliões, resgates de presos ou fugas em um contexto absurdo no qual mais de 4 mil presos são mantidos em carceragens de delegacias porque o Estado não constroi sequer uma casa de custódia no Rio desde 2006”, disse Freixo, no início da semana. “Na carceragem da delegacia de Neves, em São Gonçalo, por exemplo, há cerca de 800 homens em espaço no qual não seria possível manter em condições adequadas nem 150. Sem ar, sem luz, sem água potável, sem espaço”, relatou o deputado.
[Fonte: Mandato Marcelo Freixo]
