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A foto acima circulou bastante pelas redes sociais na última semana. Mostra um adolescente negro que foi amarrado pelo pescoço em um poste no bairro Flamengo, Zona Sul do Rio. Ele estava nu e com marcas de espancamento, além de ferimento a faca na orelha. O jovem, acusado de praticar furtos na região, contou que foi atacado por um grupo de homens que se denominaram “os justiceiros”. A imagem chocou muita gente, que enxergou na cena uma triste repetição do século 19. Naquele tempo, quando vigorava a escravidão, negros eram chicoteados e depois expostos em praça pública. Mas, além de manifestações em defesa dos direitos humanos, o fato levantou uma série de reações favoráveis à ação dos “justiceiros”. Faz parte deste grupo a jornalista Rachel Sheherazade, âncora do SBT Brasil, CONHECIDA POR FAZER POUCO CASO DOS DIREITOS HUMANOS. Depois de ela ter defendido a ação, sindicatos de jornalistas do Rio de Janeiro e do Distrito Federal divulgaram notas de repúdio às declarações da jornalista. Eles ressaltam a violação aos direitos humanos e ao Código de Ética dos Jornalistas, que define como dever dos profissionais “opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos”.