Categoria: Notícias do NPC

Confira a cobertura completa do 22º Curso Anual do NPC!

De 16 a 19 de novembro, 200 pessoas do país inteiro, entre jornalistas e dirigentes sindicais, estiveram reunidas no Centro do Rio para refletir sobre o papel da mídia na manipulação de consciências. Foram quatro dias de intensos debates, que apontaram para os muitos desafios que estão colocados à classe trabalhadora em tempo de ameaça à democracia e de ascensão do discurso de ódio e violência. O curso reuniu participantes de norte a sul do Brasil, vindos de 16 estados brasileiros. Dentre os palestrantes estavam Frei Betto, Francisco Louçã, Renata Mielli, Márcia Tiburi, Laurindo Leal Filho, Silvio Tendler, Nilson Lage, Luis Felipe Miguel, Pedrinho Guareschi, Elaine Tavares, Rita Freire e Gustavo Gindre. Confira a cobertura completa do curso nesse boletim! Também é possível acessar a apostila em PDF, basta clicar aqui.

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Consciência histórica e comunicação popular: eis as armas para a resistência dos trabalhadores!

[Por Najla Passos – para o NPC] O fim do ciclo dos governos populares na América Latina está inserido no atual contexto de mudança de época, em que o mundo experimenta transformações só vivenciadas há 500 anos, com a passagem da Idade Média para a Moderna? E qual o papel da comunicação de esquerda na disputa de hegemonia nesta conjuntura histórica? Essas foram algumas questões levantadas durante a mesa de abertura do 22º Curso Anual do NPC, intitulada “O que se passa ao sul da fronteira”, que reuniu o diretor da TeleSur no Brasil e jornalista do Brasil Popular e da TV Senado, Beto Almeida; o militante e escritor premiado Frei Betto; e a professora da Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Flávia Braga Vieira. | Continue lendo.

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Francisco Louçã aborda a criação do senso comum no capitalismo

[Por Rosângela Ribeiro Gil] Os trabalhos do primeiro dia do 22º Curso Anual do NPC foram encerrados em grande estilo com o tema “Os desafios dos trabalhadores em Portugal, Espanha e França”, com a apresentação do professor e militante de esquerda português Francisco Louçã. A coordenação da mesa ficou a cargo do também professor Reginaldo Moraes, da Unicamp e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-Ineu), além de integrante do NPC. Moraes apresentou o convidado, que é economista, como um dos fundadores, em 1999, do partido socialista Bloco de Esquerda, sendo seu coordenador de 2005 a 2012, “que abriu caminho para diferentes formas de militância”. Louçã avisou que adaptou a sua apresentação para atender melhor aos ativistas dos movimentos sociais e da mídia alternativa presentes ao curso do NPC. Por isso preferiu falar sobre um dos seus trabalhos realizados com mais dois amigos, o livro “Os burgueses – quem são, como vivem, como mandam”, que é uma investigação da burguesia portuguesa. | Continue lendo.

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‘Precisamos ter criatividade para enfrentar o atual momento de conservadorismo’, sugeriu Reginaldo Moraes

[Por Sheila Jacob] Os participantes do Curso puderam conhecer melhor o trabalho do NPC na manhã de quinta-feira (17). Claudia Santiago Giannotti, coordenadora e criadora do Núcleo, falou sobre a experiência de produção do livro recém-lançado sobre comunicação popular. Para ressaltar a importância da mídia alternativa, apresentou um trecho do documentário “Milton Santos: o mundo global visto do lado de cá”, do cineasta Silvio Tendler, também palestrante do evento. Em cinco minutos, o vídeo mostra como um pequeno número de agências internacionais ligadas ao mercado financeiro controlam a interpretação do que se passa no mundo. “Por isso a importância da comunicação popular, para se contrapor a essa hegemonia do pensamento único”, observou Claudia Giannotti. Quanto aos desafios colocados para a esquerda hoje, o cientista político Reginaldo Moraes apresentou uma linha do tempo guiada por sua memória pessoal. Em sua exposição, ele procurou tratar das transformações econômicas e no pensamento dos anos 1970 até os dias de hoje. Segundo ele, essa reflexão é importante para que a classe trabalhadora brasileira possa se organizar e pensar em alternativas neste atual momento de ataque aos direitos. | Continue lendo.

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Uso da internet na resistência ao golpe de 2016 é tema de mesa no 22º Curso do NPC

[Por Marina Schneider – NPC] O ativismo digital na resistência ao golpe que retirou Dilma Rousseff da presidência do país foi tema de um dos debates ocorridos na tarde do dia 17 de novembro, no 22º Curso Anual de Comunicação do NPC. Participaram da mesa as jornalistas Renata Mielli e Camila Marins. O papel do poder econômico na utilização das redes sociais e a forma como essas ferramentas são apropriadas pela esquerda foram alguns dos temas discutidos pelas palestrantes. | Continue lendo.

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Laurindo Leal e Márcia Tiburi falam sobre o poder da televisão no Brasil e as possibilidades de resistência

[Por Sheila Jacob – NPC] Mesmo com as novas tecnologias, ainda é imenso o poder da TV na formação de coração e mentes no Brasil hoje, reconheceram os palestrantes na mesa sobre a televisão no Brasil. Como o jornalista Laurindo Leal lembrou, a TV é ainda o principal meio de informação no país, presente em nossa vida não apenas dentro de casa, mas também nos consultórios médicos, ônibus e metrôs. “O problema é que por essas telas, presentes em todos os lugares, transita o pensamento único. A TV se consolidou como meio comercial. O coronelismo eletrônico, ou seja, a concentração de canais nas mãos de poucas famílias é herdeira do coronelismo fundiário em nosso país. É ela que impõe as decisões políticas a toda a sociedade”, ressaltou. Frente à constatação desse poder, a filósofa Marcia Tiburi fez uma provocação aos participantes do curso: “que tal quebrarmos todas as TVs?” | Continue lendo.

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Os golpes de 1964 e de 2016 foram dados pelos mesmos atores, com o protagonismo da Rede Globo

[Por Sheila Jacob – NPC] “Vou falar rapidamente sobre o controle da opinião pública e como as pessoas são levadas a pensar contra seus interesses”. Assim iniciou sua intervenção o professor Nilson Lage, da UFSC, lembrando como os recursos de convencimento existem desde a Antiguidade e mostrando como os mesmos grupos que deram o golpe em 1964 continuam a atuar até hoje. A Rede Globo, por ser o grupo mais poderoso no brasil hoje, foi estudada pelo historiador João Braga Arêas, que mostrou de que forma a Globo defendeu a ditadura e desde então continua ligada aos grupos do poder e aos principais acontecimentos políticos do país. Francisco Fonseca, por sua vez, mostrou como o golpe é fruto de articulação de interesses internacionais, para além da atuação de atores brasileiros, como os empresários, a mídia hegemônica e o poder judiciário nacionais. Por fim, Luis Felipe Miguel defendeu que, frente aos processos de manipulação da informação por parte dos grandes meios de comunicação, é necessário resistir aos ataques aos direitos e à soberania em espaços fora da institucionalidade, como as ruas e as ocupações de escolas. | Continue lendo.

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‘A imprensa sindical ainda é a principal arma dos trabalhadores’, disse Claudia Giannotti

[Por Najla Passos] Em um cenário de total adesão da mídia comercial ao golpismo e de estrangulamento financeiro dos veículos alternativos, caberá à imprensa sindical organizar o povo brasileiro para a luta em defesa dos direitos trabalhistas e das conquistas sociais. O alerta partiu da jornalista, historiadora e coordenadora do NPC, Claudia Santiago Giannotti, que participou da mesa “O jornalismo na comunicação sindical e disputa de hegemonia”, no 22º Curso Anual do NPC. O debate contou com a participação do professor e diretor de comunicação do Sindicato dos Professores de Sergipe (Sintese), Joel Almeida, e do jornalista do Sindicato dos Comerciários do Rio, Luis Henrique Nascimento. | Continue lendo.

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Pesquisadores refletem sobre análise crítica da mídia no 22º curso do NPC

[Por Marina Schneider – NPC] “Ideologia, representação e análise crítica da mídia” foi o tema de uma das mesas do terceiro dia do 22º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, realizado no Rio de Janeiro, de 16 a 20 de novembro, para cerca de 200 comunicadores e sindicalistas de todo o país. As palestras foram ministradas pelo jornalista Kléber Mendonça, professor do Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (IACS/UFF) e Pedrinho Guareschi, filósofo e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os dois pesquisadores fizeram reflexões sobre o papel dos meios de comunicação na sociedade contemporânea e apontaram para a necessidade de se construir formas de comunicação alternativas à da mídia hegemônica. | Continue lendo.

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Atacar, atacar, atacar!

[Por Rosângela Ribeiro Gil – NPC] Já passavam das 19 horas, numa jornada de trabalhos iniciada às 9h30, mas mesmo assim o público manteve-se firme e forte para a última mesa – “A imprensa alternativa no Brasil” – de debate do 22º Curso Anual do NPC, no dia 18 de novembro, e não se arrependeu, com certeza. Muitos saíram empolgados com o tom forte e bem alto de Elaine Tavares, que se descreve como jornalista e “humana, demasiado humana”. Ela também está envolvida com o Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na sequência falou a presidente cassada do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), num dos primeiros atos do governo Temer, a jornalista Rita Freire. | Continue lendo.

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Palestrantes falam sobre os riscos e os desafios para a esquerda em tempo de internet

[Por Sheila Jacob – NPC] Os jornalistas Gustavo Gindre e Arthur William abordaram o tema da internet sem ilusões nem otimismo. Apesar de as novas tecnologias oferecerem avanços e possibilidades de interação e acesso à informação, ambos reconheceram que os riscos são muitos, já que a rede está nas mãos das grandes empresas transnacionais de comunicação. Ameaças à privacidade, ilusão de que não há mediação e dificuldades de regulação foram alguns dos temas abordados pelos palestrantes. | Continue lendo.

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Os trabalhadores e o direito à cidade: o urbano como lugar pleno da vida

[Por Tatiana Lima – NPC] A cidade como o lugar do encontro, da reunião de pessoas, e da circulação de saberes e sentidos. A cidade como o palco da disputa do campo simbólico do capital e reivindicação do direito à vida e da experiência heterogênea de organização, afetos e luta para a formação de uma sociedade menos desigual. Essa foi a tônica da mesa “Os trabalhadores e o direito à cidade” no Curso Anual do NPC, realizada em 19 de novembro. O painel reuniu o professor da UFF, Márcio Castilho; a jornalista Sabrina Duran; Renata Souza, jornalista e doutoranda em comunicação; e Sebastião Neto, do IIEP-SP. | Continue lendo.

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