Autor: Luisa Vieira

30º Curso Anual do NPC começa com homenagem a Frei Tito e lançamento de livro sobre comunicação popular na ditadura 

Estamos na contagem regressiva para o 30º Curso Anual do NPC e resolvemos começar a passear pela programação com vocês! Vamos? A primeira mesa será muito especial, principalmente neste ano de 2024, que marca os 60 anos do Golpe de 1964. Vamos receber grandes companheiros para falar sobre os 50 anos da morte de Frei Tito, educação popular, e lançar o livro “Jornal Ferramenta: a comunicação popular na luta contra a ditadura no Espírito Santo”, de Elaine Dal Gobbo, que será publicado em breve pela Editora NPC. Além da autora, estarão conosco Leonardo Boff, Adriano de Araújo, Sandra Quintela e Henrique Vieira (a confirmar). Um começo que promete ser emocionante! O 30º Curso Anual do NPC acontece de 5 a 8 de dezembro no Rio de Janeiro. Já garantiu a sua vaga? As inscrições estão abertas! Não temos mais vagas com hospedagem, mas podemos ajudar você a encontrar um hotel! Para programação completa e inscrição, acesse!

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Conheça a Editora NPC

Você conhece a Editora NPC? Somos um espaço dedicado à publicação de livros comprometidos com as lutas sociais, os direitos dos trabalhadores e a construção de um outro mundo. No nosso catálogo de livros, você encontra obras que inspiram reflexão crítica e resistência, com temas como história dos movimentos sociais, história do brasil, sociologia e política. Temos também algumas obras que contam a história do nosso país através da vida de lutadores do nosso povo. E, claro, obras sobre comunicação sindical e popular! Existimos para ampliar vozes, contar histórias do nosso povo e fortalecer a luta dos trabalhadores e trabalhadoras por uma sociedade justa e igualitária. Conheça nossas publicações e venha fazer parte do nosso grupo de autores!

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Anatomia de uma derrota

[Por Luis Felipe Miguel] […] A crise do discurso eleitoral da esquerda é só um sintoma. A raiz do problema está na própria centralidade absoluta conferida ao embate eleitoral, como se nós acreditássemos de fato no discurso que a democracia eleitoral apresenta sobre si mesma – de que o voto popular decide o exercício do poder e as “regras do jogo” imperam igualmente para todos. A burguesia não acredita nisso, nem as igrejas, nem os meios de comunicação ou as big techs, nem os militares… A grande armadilha da democracia eleitoral, aquilo que a transforma num instrumento muito mais de manutenção da ordem do que transformação radical da sociedade, é a redução do horizonte da política à conquista de votos. O eleitoralismo faz com que a única coisa que importe seja obter o melhor resultado na eleição que está chegando. Com isso, não existe possibilidade de acúmulo, não existe estímulo para a desconstrução das representações hegemônicas do mundo social. Sempre é mais proveitoso remar a favor da correnteza, mesmo que essa correnteza seja conservadora, individualista, contrária aos interesses dos trabalhadores e dos grupos dominados em geral. | Leia o artigo completo.

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O Brasil sob a ameaça do crime e do fanatismo

O neoliberalismo foi consolidado no Brasil na década de 1990 e alterou profundamente as relações econômicas e de trabalho. Foi o fim de uma era de industrialização que deixou boa parte da população fora do sistema, redirecionado ao modelo agroexportador e à prestação de serviços. Isso gerou o que o economista e presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, chama de massa sobrante, para quem o capitalismo não tem nada a oferecer. Caminho aberto, segundo ele, para o crime organizado e o extremismo religioso.

O podcast De Fato é uma produção do Brasil de Fato RS em parceria com o SindBancários de Porto Alegre e Região. | Escute aqui!

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