Autor: Luisa Vieira

SINDASPI-SC investe na comunicação com os trabalhadores

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e Informações de Santa Catarina (Sindaspi-SC) sabe a importância que tem a comunicação para uma melhor interação com os trabalhadores. Por isso, tem investido sempre no setor. Um de seus veículos é um jornal impresso com periodicidade variada, dependendo da demanda por informações. Além de notícias do campo trabalhista, como campanha salarial,a publicação também busca um olhar alternativo ao da mídia comercial. A página da internet é atualizada diariamente com informações sobre campanhas salariais e outras de interesse da categoria, como insalubridade, direitos trabalhistas, assédio moral, saúde do trabalhador e assuntos normalmente ignorados pela mídia tradicional. Na página também é possível achar vídeos e artigos, além de dicas de livros e filmes. O Sindicato também possui um perfil no Facebook e produz um boletim eletrônico, enviado para todos os e-mails cadastrados. Além de todas essas iniciativas, o Sindaspi investe ainda em programas de televisão. | Por Sheila Jacob | Continue lendo.

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Greve dos professores: imprensa diz uma coisa e mostra outra

A covarde repressão que se abateu sobre os professores municipais do Rio de Janeiro nos últimos dias é vergonhosa. Mais vergonhoso é o comportamento da grande imprensa. Com exceção do jornal “Extra”, os demais se desdobram para justificar a violência de que são vítimas os educadores. Foram cerca de 50 dias de paralisação até que o prefeito resolvesse ouvir a categoria. Eduardo Paes apresentou como resposta às reivindicações dos professores a promessa de apresentar um plano de carreira que contemplasse suas exigências. Os professores suspenderam a greve, mas o plano de carreira mostrou-se uma fraude. A proposta deixou de fora 93% da categoria, por exemplo. Só vale para os professores em regime de trabalho de 40 horas semanais, que são minoria. | Por Sérgio Domingues | Continue lendo.

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Pesquisa revela que mulheres não se identificam com padrão de beleza mostrado na TV Com informações do Instituto Patrícia Galvão

O Instituto Data Popular e o Instituto Patrícia Galvão realizaram, juntos, a pesquisa Representações das mulheres nas propagandas na TV. Segundo Renato Meirelles, diretor do Data Popular, o levantamento não apenas mostra que a sociedade não vê as mulheres da vida real nas propagandas, como também revela que homens e mulheres gostariam que isso fosse diferente. Na percepção da sociedade, as mulheres nas propagandas são majoritariamente jovens, brancas, magras e loiras, têm cabelos lisos e são de classe alta. Por outro lado, a maior parte dos entrevistados deseja que a diversidade da população feminina brasileira esteja mais representada: 51% gostariam de ver mais mulheres negras, 64% gostariam de mais mulheres de classe popular e 43% gostariam de ver mais mulheres gordas nas propagandas, por exemplo. | Continue lendo.

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Discussão sobre democracia deve estar em nossos veículos

Em um momento em que trabalhadores são duramente reprimidos pelas forças do Estado nas ruas ao reivindicar seus direitos, nada mais oportuno do que procurar discutir a democracia nos nossos meios de comunicação. Para estimular a abordagem do tema, reproduzo aqui um trecho de uma fala do escritor português José Saramago que é veiculada no documentário “Encontro com Milton Santos”, de Sílvio Tendler. A partir dela é possível pensar em como encaixar esse tema tão amplo e tão transversal e discutir, também, que tipo de sociedade queremos construir. Com a palavra, Saramago: “Tudo se discute nesse mundo. Menos uma coisa: a democracia. A democracia está aí como se fosse uma espécie de santa no altar, de quem já não se espera milagres, mas que está aí como uma referência. E não se repara que a democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada, condicionada, amputada porque o poder do cidadão, o poder de cada um de nós limita-se, na esfera política, a tirar um governo que se não gosta e colocar outro que se talvez venha a gostar. Nada mais. As grandes decisões são tomadas numa outra esfera e todos sabemos qual é: as grande organizações financeiras internacionais, os FMIs, a Organizações Mundias do Comércio, os Banco Mundias, a OCDE, tudo isso. Nenhum desses mecanismos é democrático. Portanto, como é que podemos continuar a falar de democracia se aqueles que efetivamente governam o mundo não são eleitos democraticamente pelo povo? Quem é que escolhe os representantes dos países nessas organizações? Os respectivos povos? Não. Onde está, então, a democracia?”

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