Autor: Luisa Vieira

Corpo exumado em Brasília pode ser de líder camponês assassinado pela ditadura

Uma equipe de peritos da Polícia Federal e da Polícia Civil do Distrito Federal realizou, nesta semana, a exumação dos restos mortais que podem ser do líder camponês maranhense Epaminondas Gomes de Oliveira. Ele foi membro do Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT), organização derivada da Ação Popular, e morreu aos 68 anos, sob custódia do Exército, em 20 de agosto de 1971. A Comissão Nacional da Verdade coordenou a exumação, realizada no Cemitério Campo da Esperança. No atestado de óbito consta que a morte foi em decorrência de anemia e insuficiência renal. Um dos netos do camponês, Epaminondas de Oliveira Neto, discorda dessa versão. “Uma pessoa que estava junto com ele [no momento em que morreu] nos contou que ele foi espancado e torturado até a morte porque não abriu mão de seus ideais comunistas”, disse. Um dos peritos que trabalham no caso disse que a ossada será examinada minuciosamente à procura de eventuais traumatismos ou enfermidades. Serão realizados exames antropológico, toxicológico e de DNA. O resultado só deverá ser apresentado em dois ou três meses. | Informações da Agência Brasil.

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Profissionais da Rede Municipal de Educação continuam mobilizados no Rio de Janeiro

Os profissionais da Rede Municipal de Educação se concentraram ao lado da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na última quinta (26/09) para acompanhar a votação do Plano de Carreira proposto pela Prefeitura. Eles continuam em greve porque o plano não atendeu às reivindicações. Cerca de cem profissionais conseguiram entrar no plenário e a votação não aconteceu. Até a tarde desta sexta (27) o plenário permanecia ocupado pelos profissionais da educação. A foto é de Arthur William/NPC.

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Livro Confesso que vivi, de Pablo Neruda

Setembro de 1973 foi um mês trágico para a história do Chile e da América Latina como um todo. Neste mês morreram o presidente socialista do Chile, Salvador Allende (Unidade Popular), o artista popular Victor Jara e o poeta comunista Pablo Neruda. Deste escritor, no ano seguinte foi publicado o livro Confesso que vivi, que reúne várias recordações e anotações do autor chileno, que mostra grande sensibilidade pelos episódios vividos por ele e pelos outros. “Estas memórias ou recordações são intermitentes e por vezes fugidias na memória, porque a vida é precisamente assim. […] Não vivi, talvez, em mim mesmo; vivi, talvez, a vida dos outros. A minha vida é uma vida feita de todas as vidas – as vidas do poeta”, escreveu. Alguns dos assuntos abordados são sua infância e adolescência; os tempos universitários; a relação com outros poetas; a vivência da Guerra Civil Espanhola e memórias da Segunda Guerra Mundial; reflexões sobre a poesia e sua pátria com Allende no poder e o golpe de Estado de 1973.

Leitura imperdível.

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Vídeo Ruralista: você não nos alimenta e não nos representa!

Este vídeo curtinho, com menos de 8 minutos, derruba mitos e explica como os latifundiários obtêm lucro no Brasil. Eles expulsam os índios de suas terras, não produzem os alimentos que chegam até nossa mesa, geram poucos empregos, usam veneno (agrotóxico), exploram pessoas e maltratam os animais. “Os ruralistas são essencialmente monocultores, utilizam suas terras pra produzir, vender e especular, no mercado internacional, soja, açúcar, celulose, suco de laranja, café, algodão e gado”, explica o vídeo. Uma das informações apresentadas é a de que, segundo ONU, IBGE e governo brasileiro, 65% do que consumimos no Brasil é produzido pela agricultura familiar, a qual ocupa apenas 30,5% das áreas rurais do país. Assista ao vídeo.

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Por Pepe Mujica

“Mas sou do sul e venho do sul, a esta Assembleia, carrego inequivocamente os milhões de compatriotas pobres, nas cidades, nos desertos, nas selvas, nos pampas, nas depressões da América Latina pátria de todos que está se formando. Carrego as culturas originais esmagadas, com os restos de colonialismo nas Malvinas, com bloqueios inúteis a este jacaré sob o sol do Caribe que se chama Cuba. Carrego as consequências da vigilância eletrônica, que não faz outra coisa que não despertar desconfiança. Desconfiança que nos envenena inutilmente. Carrego uma gigantesca dívida social, com a necessidade de defender a Amazônia, os mares, nossos grandes rios na América. Carrego o dever de lutar por pátria para todos.”

*Discurso do presidente do Uruguai na Assembleia Geral das Nações Unidas

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