Autor: Luisa Vieira

12/9/2013: 36 anos do assassinato de Steve Biko

Steve Bantu Biko foi um conhecido ativista do movimento contra o preconceito na África do Sul, durante a década de 1960. Por sua atuação, virou símbolo da luta em defesa dos direitos humanos e contra o racismo. Foi um dos fundadores, em 1968, da Organização dos Estudantes Sul-africanos. Em 1972, tornou-se presidente honorário da Convenção dos Negros. Em março de 1973, no auge do regime de segregação racial (apartheid), foi proibido de realizar discursos. Também foi proibida a citação a qualquer de suas declarações anteriores, as feitas em discursos ou mesmo em simples conversas pessoais. Em 6 de setembro de 1977 foi preso em bloqueio rodoviário organizado pela polícia. Levado sob custódia, foi acorrentado às grades de uma janela da penitenciária durante um dia inteiro e sofreu grave traumatismo craniano. Em 11 de setembro, foi embarcado em veículo policial para transporte para outra prisão. Biko morreu durante o trajeto e a polícia alegou que a morte foi gerada pela “prolongada greve de fome empreendida pelo prisioneiro”. Ele sempre dizia que “a única condição necessária para a perpetuação da opressão é que as pessoas se omitam”. “O racismo e o capitalismo são duas faces da mesma moeda” é uma de suas frases mais célebres. Steve Biko, presente!

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Em 12/9 completam-se 15 anos da prisão dos Cinco Heróis Cubanos

No dia 12 de setembro de 1998, foram presos, na Flórida/EUA, cinco agentes cubanos antiterroristas que investigavam e combatiam ações criminosas planejadas em Miami contra a ilha comunista. São Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando e René González. Sua prisão desencadeou, desde então, mobilizações internacionais pela Libertação dos Cinco Heróis. “São 15 anos de injusta prisão, 15 anos de vingança pelo delito de defender o direito à vida de seu povo; 15 anos de perversas manipulações, de violações a eles e suas famílias”, destacou um documento divulgado pelo Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco Antiterroristas Cubanos condenados nos EUA.

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Por Ana Maria Gonçalves

“Quando pegas em um ato ou uma fala racista, as pessoas dizem que foram mal interpretadas e que não esperavam tal repercussão, pois até então se sentiam seguras, escondidas atrás de sua branquitude. E aqui uso o conceito de branquitude de Ruth Frankenburg, como sendo “um lugar estrutural de onde o sujeito branco vê aos outros e a si mesmo, uma posição de poder não nomeada, vivenciada em uma geografia social de raça como um lugar confortável e do qual se pode atribuir ao outro aquilo que não atribui a si mesmo”. [Autora do livro “Defeito de cor”, à venda na Livraria Antonio Gramsci]

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Discurso do medo na mídia como controle social é um dos temas do nosso 19º Curso anual

Já está disponível a programação completa do 19º Curso de Comunicação do NPC, que acontece de 20 a 24 de novembro, no Rio de Janeiro. O tema geral este ano é MÍDIA E PODER NO BRASIL E O MUNDO HOJE. O delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Orlando Zaccone, vai participar da mesa sobre o discurso da mídia e o medo que ela produz como forma de controle social. Sua palestra será sobre o que chamou de “criminologia midiática”. Para ele, o curso precisa produzir um antídoto ao incentivo à violência, feito por apresentadores como Datena e Wagner Montes. Comunicação e Resistência das classes populares no século XXI; Mídia da burguesia, nossa mídia e formação das ideias; Internet, juventude e as mobilizações sociais são alguns dos outros temas que serão debatidos. As inscrições custam R$ 670 (sem estadia) e R$ 1220 para os que precisarem de estadia no Rio de Janeiro. Estudantes de comunicação têm desconto de 30% em inscrições sem estadia. Clique aqui e assista o vídeo de Zaccone convidando jornalistas e militantes a participarem do curso. Saiba mais.

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NPC lança agenda sobre lutas e revoluções populares na América Latina

O NPC lançou, no último domingo, 1/09, no Cinema Odeon BR, no Rio de Janeiro, a Agenda 2014 sobre Lutas e revoluções populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI. O lançamento aconteceu durante o “Domingo é Dia de Cinema”. Após a exibição do filme “No”, sobre a campanha publicitária do plebiscito de 1988 que pôs fim à ditadura do ditador Pinochet, houve debate com a jornalista Claudia Santiago, coordenadora do NPC, o professor Carlos Walter Porto (UFF) e a historiadora e comunicadora popular chilena Natalia Urbina. Sobre o filme, Claudia Santiago ressaltou que não foi a campanha publicitária a responsável pelo resultado do plebiscito que pôs fim à ditadura de Pinochet. “Os trabalhadores estavam organizados e já havia muita resistência popular”, lembrou. Durante o debate várias lutas do povo latino-americano por libertação, como a Independência do Haiti e a própria resistência à ditadura no Chile foram lembradas. O latino-americanismo – sentimento expresso nas páginas da Agenda NPC 2014 – também foi destacado como algo a ser retomado. A Agenda NPC 2014 está à venda na Livraria Antonio Gramsci, no Cinelândia (Rio de Janeiro), e também em nossa loja pela internet. O preço é R$ 25. Mais informações pelo e-mail npiratininga@uol.com.br ou pelos telefones (21) 22205618 e 22204895.

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