Categoria: De olho na história

Mostra fotográfica virtual gratuita

“Vendedores, barbeiros, cesteiros, carregadores… Africanos escravizados trabalhadores desenvolveram uma série de ofícios nas ruas do Rio de Janeiro do século XIX. O fotógrafo açoriano Christiano Júnior (1832-1902) registrou vários deles em seu estúdio, que funcionava na Rua da Quitanda. Dessas fotos, 24 dessas estão em exposição virtual gratuita do Museu Histórico Nacional: “Fotografias dos costumes brasileiros: o negro olhar por trás dos retratos de Christiano Júnior”. A mostra é acessível pela plataforma Google Arts & Culture. | Acesse!

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A revolução francesa e a imprensa. O que mudou?

[Por Claudia Santiago Giannotti] A Queda da Bastilha, em 14 de julho, é o símbolo do fim do antigo regime na França de 1889, e da própria Revolução Francesa. Ela é também o símbolo de um período de grande proliferação de jornais. Nesse momento os gráficos deixam de ter a exclusividade na produção da imprensa Na França de antes da Revolução havia um único jornal diário, enquanto na França revolucionária multiplicaram-se os jornais através dos quais “se manifestou a luta revolucionária pela legitimidade política ou pela conquista da opinião pública”. Os mais bem sucedidos tinham tiragens entre dez e 12 mil exemplares diários. [Graco Babeuf – Molon – 2002]

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Brasil do passado e do presente

Interessante que no momento em que o Senado acaba de aprovar a reforma trabalhista, conforme o Projeto de Lei da Câmara 38/2017, a Casa lance um vídeo comemorativo pelos 100 anos da greve de 1917, completados em 3 de julho último. Alguns internautas, inclusive, pediram para que os parlamentares se inspirarem no documentário para votar contra a matéria; todavia, a “mão” do mercado falou mais alto.

Mas vale, assim mesmo, ver o vídeo realizado pela comunicação do Senado, no YouTube, que tem a seguinte descrição:

“Cem anos atrás, trabalhadores de São Paulo cruzaram os braços para protestar contra os baixos salários, os atrasos no pagamento e as más condições nas fábricas. Eles, em sua maioria imigrantes, reivindicaram também o direito de associação e a não punição aos grevistas. A reação enérgica do governo e das forças policiais ao movimento levou à morte o operário espanhol José Ineguez Martinez que foi baleado e faleceu no dia 9 de julho. Assista o vídeo!

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A luta de Malcolm X contra a escuridão conservadora

[Por Sérgio Domingues/ Pérolas Diárias] Há 50 anos, morria assassinado Malcolm X. Nascido Malcolm Little, substituiu o sobrenome imposto pelos antigos escravizadores de seus antepassados pelo X. Sua família passaria a ser formada pelos companheiros no combate ao racismo. Criança abandonada, entrou cedo para o crime. Jovem, envolveu-se com tráfico e consumo de drogas. Condenado, transformou a experiência da prisão em emancipação pessoal. Aderiu a uma versão fanática do islamismo e ao ódio contra os brancos para abandonar ambos. Pouco antes de morrer, suas posturas já se mostravam fortemente inclinadas para a denúncia do caráter classista e imperialista do racismo. Passou a ver a emancipação de toda a humanidade como condição para a libertação de seu povo. Esta trajetória transformou alguém condenado a apodrecer nos porões da sociedade num combatente pela liberdade humana. O grande objetivo de Malcolm X era livrar a si mesmo e outros explorados e oprimidos da escuridão conservadora.

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Inscrições para Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas vão até 30 de abril

O Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas é um concurso de monografias com base em fontes documentais referentes ao período do regime militar no Brasil (1964-1985). Qualquer pessoa pode participar, individualmente ou em grupo, até o limite de 1 (uma) monografia por candidato. Serão classificadas como vencedoras até 3 (três) monografias, que serão editoradas e publicadas, em formato de livro, pelo Arquivo Nacional.

As inscrições para o prêmio foram prorrogadas até o dia 30 de abril de 2015. Saiba mais sobre o prêmio e acesse o edital.

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Projeto ‘Resistir é preciso’ apresenta JORNAIS ALTERNATIVOS da época da DITADURA

Na internet é possível ver parte da trajetória da imprensa brasileira que combateu e resistiu à ditadura civil-militar brasileira. Foram jornais, revistas e cartazes produzidos na clandestinidade, no exílio e algumas vezes circulavam nas bancas. Para conferir, basta acessar a página do projeto “Resistir é preciso”, do Instituto Vladimir Herzog.

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Investigação Operária conta a repressão aos metalúrgicos da cidade de São Paulo

De dois anos para cá saíram dezenas de livros sobre a Ditadura de 64. Foi um show macabro, terrificante de prisões, tortura, exílios e mortes. Até poucos anos atrás, pouca gente sabia do que esta ditadura fez. Da desgraça que provocou para o país. Hoje, quem quer se informar, e quem tem possibilidade de se informar, pode ler centenas de livros, assistir dezenas de filmes, documentários e ouvir inúmeros depoimentos gravados de quem viveu e sofreu na pele a violência dessa época. Mesmo com tanta coisa publicada e divulgada sobre o assunto, faltava mostrar com mais destaque todas as perseguições, prisões torturas e mortes que atingiram diretamente os trabalhadores nas fábricas e nos bairros de moradia. Essa parte da investigação agora pode ser conferida por meio do livro “Investigação Operária: empresários, militares e pelegos contra os trabalhadores”. Seu objetivo é mostrar como os empresários prepararam o golpe, como o sustentaram e como viveram felizes com a ditadura. Junto com os militares e os pelegos seus servidores, esmagaram os trabalhadores naquele período.

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