Categoria: Memória

Eneida de Villas Boas Costa de Moraes, escritora, jornalista e militante comunista

Em 23 de outubro de 1904, nasceu Eneida de Villas Boas Costa de Moraes, escritora, jornalista e militante comunista vinculada ao PCB. “A primeira vez que li o manifesto comunista de Marx e Engels, fui tomada de um entusiasmo tão grande que cada uma de suas palavras repercutia profundamente dentro de mim” (Carta Testamento – 1969).

[Por Heitor Oliveira] Foi militante comunista desde os anos 1930, quando chegou a ser presa pela repressão após o levante de 1935. Nos anos 1950 se aproxima do mundo do carnaval, se apaixonou pela Escola de Samba Salgueiro e desenvolve diversos estudos e obras sobre o tema.

Em 1965 o enredo do Salgueiro teve como tema seu livro A História do Carnaval Carioca de 1958 e em 1973 foi homenageada por sua Escola como tema do enredo. Ela morreu em 27 de Abril de 1971.

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Oficinas de conserto de trens da Great Western of Brazil, Jaboatão (PE)

No mês de setembro, a série Lugares de Memória dos Trabalhadores do portal do LEHMT/UFRJ publicou artigo de Bruno Lima sobre as oficinas de conserto de trens da Great Western of Brazil em Jaboatão, Pernambuco. A partir da década de 1910, a cidade tornou-se o maior parque de consertos ferroviários do Nordeste brasileiro, concentrando milhares de trabalhadores e suas famílias na vila operária e seus arredores. Uma importante vida comunitária e associativa foi a base para um sindicalismo atuante e para um forte apoio dos ferroviários ao Partido Comunista do Brasil (PCB) nos anos 1930. Não por acaso, o epicentro da Insurreição Comunista de 1935 em Pernambuco se deu em Jaboatão, bem como foi ali que se deu uma feroz repressão com a derrota do movimento. Apesar disso, a cidade manteria uma tradição de participação política e atuação dos ferroviários até o período da ditadura militar, quando as oficinas foram sendo paulatinamente desativadas até seu abandono total. | Confira!

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A greve dos topógrafos de 1858 no Rio de Janeiro: um marco na história trabalhista do Brasil

[Por Marcos Aurélio G Ribeiro – Historiador] A greve dos trabalhadores topógrafos de 1858 no Rio de Janeiro ocorreu em um contexto de transformação socioeconômica no Brasil. O país vivia o período do Segundo Reinado (1840-1889), sob o governo de Dom Pedro II, marcado por avanços na urbanização e modernização, especialmente nas cidades como o Rio de Janeiro, que era a capital do Império. Nesse período, o Brasil ainda era uma sociedade majoritariamente agrária, com sua economia dependente da produção e exportação de café, açúcar e outros produtos agrícolas. No entanto, o desenvolvimento das cidades começou a atrair mais trabalhadores especializados, como os topógrafos, que eram essenciais para obras de infraestrutura e o planejamento urbano. | Continue lendo.

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Insurreição Comunista no Rio Grande do Norte

No ano de 2025, celebra-se os 90 anos do levante de 1935, a Insurreição Comunista. A DH-NET, rede nordestina de Direitos Humanos, está preparando um extenso material que reúne vídeos, acesso a livros eletrônicos, gravações, “lives” etc. Há também uma página feita em homenagem à pesquisadora Brasília Carlos Ferreira. | Acesse e confira.

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51 anos de Golpe militar no Chile

[Instituto Vladimir Herzog] Há 51 anos, os militares chilenos derrubavam o governo de Salvador Allende, com o apoio dos Estados Unidos e também da ditadura brasileira. Eleito pelo voto popular em 1970, Allende prometia implantar um socialismo democrático, respeitando a constituição e garantindo a liberdade individual dos chilenos. Mas desde o princípio a CIA procurou minar sua atuação, primeiro tentando impedir sua posse e, depois, defasando a economia do país. Para executar o golpe, os militares bombardearam o Palácio de La Moneda, sede do governo, onde se encontravam Allende e seus apoiadores. Depois de resistir por horas, o presidente chileno deu fim à própria vida, com um tiro de fuzil. Após o golpe, o governo brasileiro reconheceu imediatamente o novo regime e passou a enviar, em aviões da Força Aérea Brasileira, mantimentos, remédios e, inclusive, oficiais das Forças Armadas, que treinaram os colegas chilenos nas técnicas de tortura. | Leia mais sobre as ditaduras militares sul-americanas no Portal Memórias da Ditadura. 

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Um genocídio esquecido: a crise famélica de 1979-1984 no Nordeste

[Via Opera Mundi] Há 41 anos, em 14 de agosto de 1983, uma multidão de oito mil flagelados da seca invadia o armazém da Companhia Brasileira de Alimentos (Cobal), em Canindé, Ceará, em busca de comida. A ação evidenciava o ponto crítico de uma grave crise humanitária no Nordeste do Brasil. Entre 1979 e 1984, a região foi atingida pela pior seca do século 20. Conivente com os interesses das oligarquias regionais, a ditadura militar (1964-1985) nada fez para auxiliar os mais de 10 milhões de flagelados. Estima-se que a seca tenha matado centenas de milhares de pessoas — a maioria das quais crianças. Embora seja uma das crises famélicas mais letais do século 20, o episódio foi apagado da memória histórica do país. | Continue lendo.

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Antigo prédio do Dops no RJ recebe vistoria do MPF para analisar possível criação de centro de memória

Na segunda-feira, dia 17, o Ministério Público Federal (MPF) realizou uma visita técnica ao prédio da Polícia Civil que abrigava o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) no centro do Rio de Janeiro. O objetivo da vistoria é avaliar a viabilidade da transformação do imóvel, usado pela repressão para tortura durante a ditadura militar, em um centro de memória e direitos humanos, conforme solicitado pelo Coletivo RJ Memória, Verdade, Justiça e Reparação. Participaram da visita representantes do Coletivo RJ Memória Verdade Justiça e Reparação, da Secretaria Estadual de Polícia Civil do Rio de Janeiro, do Plenário de Anistia do PCdoB, do Grupo Tortura Nunca Mais RJ, da Comunidade de Terreiro Casa do Perdão, da Comunidade Kubata Makua Ixi, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).

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Ditadura e degradação ambiental na Amazônia

[Via Amazônia Real] O início da degradação ambiental na Amazônia, marcado pela presença do general Ernesto Geisel na região em 1973, simbolizava o começo de uma era de exploração intensiva, impulsionada pelo aumento dos preços do petróleo pela OPEP e a subsequente busca por recursos naturais alternativos, afirma Lúcio Flávio Pinto. A Amazônia, rica em recursos, tornou-se alvo de políticas de desenvolvimento que priorizavam a extração de matérias-primas, desencadeando um processo de ocupação e devastação que persiste até hoje. “Quando se procura uma solução que vise ao interesse nacional. Não se pode ficar olhando para os interesses regionais. Nesta hora, devemos esquecer todas as fronteiras do Estado, pensando apenas no que é melhor para o país”, afirmou Geisel, referindo-se à decisão do presidente Garrastazu Médici de exportar o melhor minério de ferro do planeta através do Maranhão e não do Pará. Saiba mais no artigo de Lúcio Flávio Pinto, colunista da Amazônia Real. (Foto: Acervo CILA)

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Comissão de anistia é retomada com a reintegração de cinco petroleiros

[Via Imprensa FUP] Após intensa articulação da FUP junto ao governo e à gestão da Petrobrás, mais cinco petroleiros anistiados pela Lei 8.8778/94 estão de volta ao Sistema Petrobrás. A informação foi confirmada pela empresa nesta quarta-feira, 22, durante a reunião da Comissão de Anistia. Os anistiados são ex-empregados da Petroflex, antiga subsidiária da Petrobrás, que foi privatizada em 1992, quando todos os trabalhadores foram sumariamente demitidos. A retomada da Comissão de Anistia no Acordo Coletivo de Trabalho foi uma das conquistas da campanha reivindicatória e é mais um importante fórum de interlocução na luta constante da FUP para trazer de volta ao Sistema Petrobrás petroleiros e petroleiras que foram arbitrariamente demitidos. Continue lendo.

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Filme “Mada e Bia” conta história de religiosas francesas que atuaram na resistência à ditadura no Brasil

Foi lançado, em abril, o filme “Mada e Bia”, que narra a história das Irmãs Marie Madeleine Hausser (Mada) e Béatrice Kruch (Bia), francesas da Alsácia, que vivem no Brasil desde 1967. As duas atuaram na resistência à ditadura no Brasil e se tornaram símbolos da busca por justiça e dignidade. Com Pedro Casaldáliga, Dona Raimunda Quebradeira de Coco, Dom Tomás Balduino, Padre Josimo Morais Tavares, Frei Henri des Roziers, Dona Olinda, Dona Maria Senhora, entre tantos outros, Mada e Bia também foram agentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT). A produção é uma parceria franco-brasileira. Assista o trailer!

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Marielle Franco: sempre presente

Em 2011, o Núcleo Piratininga de Comunicação inaugurou a Livraria Antonio Gramsci, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Nessa semana tão intensa para todos nós, enquanto organizávamos algumas coisas no NPC, encontramos a lista dos companheiros que estiveram conosco nesse dia tão especial. E lá estava o nome dela: Marielle Franco, uma grande companheira. Marielle, presente! Foto: Barbara Dias – Coletivo Fotoguerrilha.

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