Categoria: Memória

Marielle Franco: sempre presente

Em 2011, o Núcleo Piratininga de Comunicação inaugurou a Livraria Antonio Gramsci, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Nessa semana tão intensa para todos nós, enquanto organizávamos algumas coisas no NPC, encontramos a lista dos companheiros que estiveram conosco nesse dia tão especial. E lá estava o nome dela: Marielle Franco, uma grande companheira. Marielle, presente! Foto: Barbara Dias – Coletivo Fotoguerrilha.

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Comitê Memória, Verdade e Justiça vai exumar a história da ditadura em Sergipe

[Por Tauã Ferreira – Mangue Jornalismo] No dia 20 de fevereiro de 1976, Aracaju testemunhou um dos episódios mais sombrios de sua história recente: a Operação Cajueiro. Esta ação militar sigilosa desencadeou uma sequência de sequestros, prisões e torturas, visando investigar alegadas atividades subversivas em solo sergipano. Mais de 40 anos depois, alguns detalhes dessa operação vieram à público após investigação da Comissão Estadual da Verdade em Sergipe (CEV/SE), que, no período entre 2016 e 2019, se dedicou a analisar e documentar os inúmeros casos de violações dos direitos humanos ocorridos no estado, abrangendo o período de 1946 a 1988. | Continue lendo

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Adeus, Elza Ferreira Lobo

[Via Núcleo Memória] O Núcleo de Preservação da Memória Política comunica o falecimento de Elza Ferreira Lobo, aos 87 anos. Ligada à Ação Popular (AP) foi presa em 10 de novembro de 1969 por uma equipe da Operação Bandeirantes (OBAN). No DOI-Codi/SP foi submetida a interrogatórios e torturas. No Deops/SP ficou na chamada “cela do fundão”. Nos anos de 1970 e 1971 ficou encarcerada no presídio Tiradentes, onde permaneceu até setembro de 1971. No exílio, participou do Comitê Coordenador de Serviço Voluntário Internacional – órgão da UNESCO. Voltou ao Brasil em 1979, quando foi promulgada a Lei de Anistia. Como secretária Executiva do Conselho Estadual de Saúde de São Paulo introduziu, em hospitais públicos, salas de leitura através do Projeto ‘Leia Comigo’.

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José Luiz Del Roio

No dia 27 de outubro de 2023, o IIEP promoveu o  seminário “A Justiça de Transição no Brasil e a Luta por Reparação” na Faculdade de Direito da USP, Largo São Francisco. Veja aqui a fala de José Luiz Del Roio, figura histórica da resistência à ditadura e da preservação da memória operária.

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Um dos mais importantes intérpretes do Brasil é sergipano, mas quase invisível

[Por Cristian Góes/Mangue Jornalismo] O nome é Manoel José Bomfim, um aracajuano nascido em 8 de agosto de 1868 e que morreu no Rio de Janeiro em 21 de abril de 1932. Conhece? Já ouviu falar? Pois é, trata-se um dos mais importantes intelectuais brasileiros, intérprete do Brasil e da América Latina, mas um sujeito quase invisível na história. A Mangue Jornalismo entrevistou a professora Terezinha Oliva (UFS), que lançou um importante livro sobre Manoel Bomfim. Já adiantamos: este sergipano foi silenciado porque tinha críticas ao colonialismo europeu e defendia investir em educação popular como saída para os males de países como o Brasil. | Leia o texto completo.

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A greve no masculino e no feminino, de Marta Rovai

Livros de Classe é uma série mensal do site do LEHMT-UFRJ, na qual um especialista fala sobre um livro importante para a história dos mundos do trabalho e para a sua formação, em um vídeo de curta duração.
Neste episódio, Paula Elise Soares, professora do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), apresenta o livro “A greve no masculino e no feminino [Osasco, 1968]”, de Marta Gouveia Rovai. Fruto de sua tese de doutorado, a obra tece uma análise das relações de gênero a partir da memória coletiva sobre a greve de Osasco de 1968. O denso trabalho de história oral realizado pela autora deu centralidade à experiência feminina no movimento operário e na resistência à ditadura naquele contexto. | Confira!

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21 de julho de 1983: a greve geral contra a ditadura

[LEHMT/UFRJ] Há 40 anos, no dia 21 de julho de 1983, uma greve geral convocada por mais de 100 entidades sindicais paralisou a região metropolitana de São Paulo, além de várias cidades em todo o país. Era um protesto contra a política econômica da ditadura militar, em particular os decretos que arrochavam ainda mais os salários dos trabalhadores. Ocorrida em contexto de grande insatisfação popular, a greve geral aconteceu em um momento de crescimento, mas também de forte divisão do movimento sindical. Para relembrar esse momento importante de luta dos trabalhadores pela democracia, o portal do LEHMT/UFRJ publica uma Contribuição Especial de Breno Altman intitulada “21 de julho de 1983: a greve geral contra a ditadura”. | Acesse e leia.

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Os clandestinos e os direitos: estudo sobre trabalhadores da cana-de-açúcar de Pernambuco

Neste episódio da série “Livros de Classe”do Laboratório de Estudos de História do Mundo do Trabalho, José Marcelo Ferreira, professor da UFPE, apresenta “Os clandestinos e os direitos”, de Lygia Sigaud. Fruto da sua tese de doutorado, defendida em 1977, o livro publicado em 1979 aborda as relações sociais de trabalho nos engenhos pernambucanos. | Veja mais. 

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26 de julho e o Quartel de Moncada

[Nota do PCB] Há 70 anos, em 26 de Julho de 1953, Fidel Castro liderou a tentativa de tomada do Quartel Moncada, na cidade de Santiago de Cuba, com o objetivo de tomar o armamento e distribuir a população para iniciar um processo de revolta contra o regime do ditador Fulgêncio Batista.
A tentativa não teve o sucesso esperado, mas ficou historicamente conhecida como o primeiro ato revolucionário que desencadeou em prisões, perseguições e mais tarde na organização do movimento revolucionário 26 de Julho, embrião do movimento guerrilheiro que em 1959 conseguiria com o apoio da população pôr fim à ditadura de Batista e iniciar o processo de mudanças que levariam Cuba ao Socialismo.

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Projeto Acervo Memórias Faveladas

O projeto ACERVO MEMÓRIAS FAVELADAS, do Instituto Raízes em Movimento, no Complexo do Alemão, resgata o contexto histórico do CPX através de relatos das moradoras e moradores mais antigos. O material está hospedado no portal cepedoca.org.br e conectado ao repositório “Saberes Populares”, do ICICT – Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da FIOCRUZ. A ideia é armazenar, preservar, disseminar e recuperar informações sobre a favela em diferentes formatos digitais. “Construir um acervo sobre o CPX visa particularmente resgatar as memórias locais a partir das vivências cotidianas dos(as) próprios(as) moradores(as), trazendo uma nova visão de dentro para fora do Complexo do Alemão. Cada um(a) que mora na localidade poderá elaborar sua identidade coletiva tendo a favela como protagonista nessa construção’, diz texto de divulgação do projeto. | Acesse!

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Programa MEMOV da UFRJ resgata memória das lutas camponesas no Brasil

O Programa de Memória dos Movimentos Sociais (MEMOV) do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (CBAE- UFRJ) resgata e preserva as experiências de organização e atuação de camponeses e trabalhadores rurais através da coleção “Memória Camponesa”. O acervo é constituído por documentação audiovisual, textual e iconográfica produzida no contexto de diversas iniciativas de promoção do registro, divulgação e reflexão sobre a presença social, política, econômica e cultural das trabalhadoras e trabalhadores rurais no Brasil. Conforme esclarece o MEMOV, a iniciativa é uma demanda dos trabalhadores e trabalhadoras rurais diante dos desafios de se preservar a documentação e os registros existentes. | Leia mais e acesse a coleção.

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Sebastião Neto: “É preciso imputar ao empresariado sua responsabilidade nas violações dos direitos humanos”

Assista à exposição do companheiro Sebastião Neto, do IIEP, na mesa de abertura do I Seminário Ditadura, Empresas e Direitos Humanos. O seminário, em conjunto com o IV Encontro Internacional da Rede de Processos Repressivos, Empresas, Trabalhadores(es) e Sindicatos da América Latina, é uma iniciativa do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF) da Unifesp, e apresentou os resultados de dois nos de pesquisa e investigação sobre a participação de empresas na Ditadura Militar. As pesquisas, segundo o próprio CAAF, coletaram informações, documentos, testemunhos, visando produzir análises acerca da cumplicidade e da responsabilidade de empresas nas violações de direitos durante as ditaduras. O evento ocorreu entre os dias 5 e 7 de junho no Campus São Paulo da Unifesp na Vila Clementino. Compuseram a mesa: Sebastião Neto (IIEP), Victoria Basualdo (Red Processos Repressivos), Raiane Assumpção (Reitora da Unifesp), Enrico Rodrigues de Freitas (Ministério Público Federal) e Edson Teles (CAAF/Unifesp). | Veja o vídeo.

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