[Por Juliana Sayuri/The Intercept Brasil] As ameaças à liberdade de expressão e o autoritarismo do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro fizeram a imprensa se movimentar: hoje, os principais jornais se posicionam como defensores da democracia, relembram episódios de censura que sofreram durante a ditadura militar e o papel que tiveram na campanha das Diretas Já. Mas há uma parte da história da qual ela prefere esquecer: seu papel no golpe de 1964 e na defesa do regime. No livro “Nem tudo era censura”, lançado no ano passado, o historiador João Teófilo cruzou informações, depoimentos e documentos para contar a versão que a grande imprensa prefere fingir que não aconteceu. | Leia a entrevista completa.