Autor: Luisa Vieira

Massacre do Carandiru completa 21 anos e violência policial continua sendo realidade

Nesta semana, lembramos os 21 anos do Massacre do Carandiru, episódio que manchou de sangue a história do Brasil. Em 2 de outubro de 1992, 111 presos da Casa de Detenção de São Paulo foram barbaramente assassinados por policiais que invadiram o local para “conter uma rebelião”. Neste ano, 25 policiais envolvidos foram condenados a mais de 600 anos de prisão, mas ainda cabem recursos. Apesar das condenações pontuais, as autoridades envolvidas na chacina não chegaram a ser acusadas. Trata-se do governador de SP na época, Luiz Antonio Fleury, e o secretário de segurança pública Pedro Franco. O grupo de rap Racionais MC’s fez uma música em 1997 para lembrar o crime. É a Diário de um Detento, que em um de seus versos mais marcantes afirma: “O ser humano é descartável no Brasil”. Infelizmente, mais de 20 anos depois do episódio, essa continua sendo uma triste realidade no país. | Por Sheila Jacob – NPC | Continue lendo.

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“Viva a classe operária brasileira!”

A frase ecoou, com entusiasmo juvenil, num auditório que reuniu diferentes gerações de sindicalistas e lutadores do povo, no dia 1º de outubro último. O autor da palavra de ordem atende pelo nome de Clodismith Riani, de 94 anos de idade, em seu depoimento no Ato Sindical Unitário “O Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) e o enfrentamento ao golpe de 64 – Homenagem aos Lutadores”, realizado na sede do sindicato dos engenheiros, na Capital paulista. O evento foi organizado pelo coletivo de apoio ao Grupo de Trabalho Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical da Comissão Nacional da Verdade (CNV). À abertura, o presidente dos engenheiros, Murilo Celso de Campos Pinheiro, falou da honra em abrigar ato de tal envergadura para a história não só do movimento sindical, mas do País. “Um debate onde o Brasil busca a transparência, a verdade e a democracia, acima de tudo”, destacou. | Por Rosângela Ribeiro Gil | Leia a matéria completa e assista aos depoimentos.

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Livro “Os filhos dos dias”, de Eduardo Galeano

Inspirado na sabedoria ancestral dos maias, Eduardo Galeano escreveu um livro que funciona como uma espécie de calendário histórico, onde de cada dia nasce uma nova história. Provocante, intenso e sensível como toda obra desse escritor uruguaio, Os Filhos dos Dias agrega 366 relatos que superam fronteiras geográficas e abraçam a diversidade de povos e culturas distintas. Nessa espécie de diário coletivo, cada dia (re)conta um episódio diferente ocorrido em épocas e países distintos, como o México de 1585, o Brasil de 1808, a Alemanha de 1933 etc. Há homenagens a Karl Marx, Tchekov, Rosa Luxemburgo e muitos outros personagens que marcaram a história do nosso mundo e merecem, dia a dia, ser lembrados. Esta obra foi uma das fontes consultadas para a produção do Livro Agenda NPC de 2014. Sob a inspiração de Galeano e a partir dos acontecimentos relatados por ele, pudemos escrever uma parte da imensa história de lutas e revoluções populares da América Latina. O livro está à venda na Livraria Antonio Gramsci: Rua Alcindo Guanabara, 17, térreo, Cinelândia. Pedidos podem ser enviados para livraria@piratininga.org.br

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Canções de Violeta Parra

4 de outubro é dia de lembrar o nascimento de Violeta Parra, cantora, compositora e artista plástica chilena que dedicou sua vida e obra à valorização da cultura tradicional de seu país e às lutas populares. Suas canções embalaram muitas lutas no Chile e em toda a América Latina. No youtube, estão disponíveis algumas de suas últimas composições, incluindo Gracias a la vida e Volver a los 17, ambas imortalizadas na voz de Mercedes Sosa. Ouça!

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