Autor: Luisa Vieira

O apoio do Globo às trevas da ditadura getulista

Depois de quase 50 anos, todos vimos como o Globo resolveu pedir desculpas por seu apoio à ditadura militar de 1964. Alguns comentaristas chegaram a notar que o jornalão carioca só se mostrou mais ágil que o Vaticano no reconhecimento de seus erros. Mas o diário da família Marinho também deveria lembrar outra ditadura que contou com seu apoio. Trata-se do chamado “Estado Novo”, decretado em novembro de 1937 por Getúlio Vargas. O golpe getulista determinou o fechamento do Congresso Nacional e a extinção dos partidos políticos. Foi imposta uma nova constituição, inspirada no nazifascismo. O presidente ditador passou a ter total controle do poder executivo. || Por Sérgio Domigues || Continue lendo.

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O mistério do pastor R. R. Soares

O Brasil possui um dos mais estranhos modelos de TV paga do planeta: chama-se Serviço Especial de TV por Assinatura (TVA), criado por um não menos estranho Decreto do então presidente José Sarney, em fevereiro de 1988. O TVA é prestado em UHF, frequência usada para a TV aberta, e se caracteriza por ser um único canal, com até 45% da sua programação sendo transmitida sem codificação, livre para ser captada por qualquer pessoa que possua um aparelho de TV e uma antena de UHF. São 25 destes canais, espalhados pelas principais cidades do país. O Rio de Janeiro é a cidade com o maior número de supostas operações de TVA: cinco. Entre os donos desses 25 canais estão Globo, Abril, Bandeirantes, Record, RBS e O Dia. | Por Gustavo Gindre, no Blog do Gindre. | Continue lendo.

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Rádio promove interação entre detentos e familiares no Ceará

Desde o início deste ano, 5 mil detentos do Ceará ouvem diariamente a programação da Rádio Livre, que tem como slogan “A liberdade está no ar”. A emissora já atinge seis penitenciárias e transmite sua programação por meio de caixas de som distribuídas nos presídios.De segunda a sexta-feira, das 8h às 19hs, os detentos recebem recados de familiares, informações de utilidade pública, cuidados com a saúde, dicas de leitura e entretenimento, além de música e orientações jurídicas. A rádio é uma criação da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado (Sejus). [Com informações do Conselho Nacional de Justiça]

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Fisenge lança revista e faz seminário de Comunicação

Na quarta e quinta-feira, 25 e 26 de setembro, foi realizado o 5º Encontro Nacional de Jornalistas da Federação Interestadual de Engenheiros (Fisenge) e de Sindicatos de Engenheiros, no Rio. Um dos principais momentos desse encontro foi o lançamento da revista especial “20 anos Fisenge: uma história de luta e transformações sociais”. A publicação recupera a memória dessas duas décadas de atuação e aborda temas variados, tanto de interesse específico da categoria como assuntos mais gerais, como reforma agrária, participação política das mulheres, democratização da comunicação e América Latina. Em sua participação no seminário de Comunicação,a coordenadora do NPC, Claudia Santiago, destacou a importância de os veículos de comunicação dos sindicatos terem uma pauta ampla, que ultrapasse os interesses da categoria que representam. “A pauta tem que se estender ao projeto de país que o sindicato defende”. Claudia participou da mesa “Código de Ética dos Jornalistas, Direitos Humanos e Comunicação Sindical”, ao lado da presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio, Paula Mairan, e do jornalista e professor Alvaro Britto. No debate, a coordenadora do NPC alertou para o cuidado que os profissionais de comunicação devem ter para fazer com que no conteúdo que produzem prevaleça uma linguagem acessível a toda a sociedade. Ela afirmou, também, que os sindicatos precisam usar as novas mídias. “Se não fizerem isso vão ficar presos ao passado”, apontou. Além deste tema, também foi debatida a “Democratização da comunicação, imprensa sindical e alternativa” e houve oficinas práticas de rádio, comunicação comunitária, vídeo e assessoria de imprensa.

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“Veja” noticia a fala de Dilma na ONU na contramão de qualquer jornal mundial

Com a revista “Veja” não tem conversa. Sua posição de direita aparece em cada página, cada texto. Os títulos do “The Guardian”, de Londres, ou de “El País”, de Madrid, podem ser resumidos no título do “Le Monde”, de Paris: “Na ONU, Dilma Roussef qualifica a espionagem americana de ‘afronta’”. Todos os jornais colocaram uma foto dela falando ao microfone, numa pose altiva. “Veja” brinda seus infelizes leitores com uma manchete bem diferente: “Dilma critica EUA e faz discurso na ONU de olho em 2014”. E a foto é uma foto assustada, olhando de lado, bem acuada. Enquanto isso… procure na internet quantos milhões o governo de Dilma derramou para financiar esta revista. Veja é a legitima chefe da mídia que age como o partido do capital. | Por Vito Giannotti.

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