Autor: Luisa Vieira

População de Paty do Alferes se revolta contra PM após morte de motociclista

Paty do Alferes é uma cidade pacata da região Sul Fluminense, com cerca de 30 mil habitantes. No último final de semana, foi sacudida por um protesto de moradores que se revoltaram com a morte de uma motociclista que perdeu a direção enquanto fugia de uma perseguição de policiais na noite de sábado no bairro Arcozelo. Maria Lúcia Feijó, de 30 anos, caiu de sua moto ao passar por um quebra-molas.

Inconformadas, cerca de 500 pessoas se revoltaram contra a PM, atiraram pedras e destruíram o Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO). O domingo foi marcado por novas manifestações.

Notícias como essa mostram que alguma coisa tem mudado neste Brasil.

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Testemunhas do caso Amarildo denunciam que foram pressionados

O caso Amarildo sofreu mais uma reviravolta nessa semana. Dois ex-moradores da Rocinha, testemunhas do caso, afirmaram ter sido pressionados pelo major Edson Santos para falar que o ajudante de pedreiro havia desaparecido por causa do tráfico. Santos é ex-comandante da UPP na comunidade. Agora, a Divisão de Homicídio (DH) parte para a quebra do sigilo telefônico de policiais suspeitos de participação no caso. Essa triste história parece não ter fim. O caso ganhou repercussão internacional graças à campanha que vem questionando “Cadê o Amarildo?”. Para Sento-Sé, do Laboratório de Análise da Violência da UERJ, o sumiço de Amarildo foi um golpe muito duro na política de pacificação do governo Sérgio Cabral, até então questionada apenas por defensores de direitos humanos e moradores de favelas que já sofriam violência com a presença cotidiana da polícia. Na matéria, assinada por Júlia Dias Carneiro, é feita uma reconstituição do caso a partir do drama vivido por Elizabeth Gomes da Silva, companheira de Amarildo e mãe de seus filhos. | Leia a matéria completa.

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Novo papa muda atuação na América Latina

Jorge Mario Bergoglio, o papa argentino, tem sinalizado mudanças na atuação do Vaticano, em especial na América Latina. No dia 11 de setembro, quando se completaram os 40 anos do golpe de Estado no Chile, o papa Francisco recebeu o frei dominicano Gustavo Gutiérrez, nome de referência da Teologia da Libertação no continente. No mesmo dia, recebeu o socialista chileno José Miguel Inzulza, secretário-geral da OEA e correligionário de Allende. As informações são da revista semanal Carta Capital. “Quem não acredita em milagres deve deduzir que o papa concluiu que suas posições [conservadoras] como cardeal se tornaram insustentáveis caso deseje garantir um futuro à Igreja Católica”, termina o texto. | Leia a matéria completa.

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Luta por moradia na Espanha tem protesto em frente a banco

Duas vizinhas da moradia “Corrala La Utopía” se acorrentaram em frente a uma sucursal do Ibercaja, em Sevilha, para exigir que o banco espanhol, proprietário do edifício, retire o pedido de despejo e chegue a um acordo de aluguel social com as famílias residentes no imóvel. O protesto conta com o apoio de centenas de pessoas que permanecem concentradas no local. Em junho último, como informa o site Diagonal Periódico de Andalucía, quando se completou mais de um ano de existência da Corrala, se anunciou que o banco havia desistido do despejo forçado e judicial dos moradores. O acordo foi obtido depois de um intenso calendário de lutas, que incluiu um acampamento em frente à sede central do Ibercaja em Zaragoza. Todavia, o banco espanhol rompeu o acordo e voltou a pedir o despejo dos moradores. Os moradores da Corrala Utopía destacam que não aceitarão mais mentiras ou enrolações e seguirão na luta por moradias dignas. Veja um vídeo sobre a ação.

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Sindicato dos professores do Paraná promove evento sobre América Latina

Neste sábado, 21 de setembro, será realizado o Seminário de Movimentos Sociais na América Latina, promovido pela APP-Sindicato NS de Foz do Iguaçu. O objetivo é incentivar a discussão e reflexão sobre as diversas mobilizações na nossa região. A programação conta com duas mesas: “Uma análise das manifestações de 2013 na perspectiva da classe trabalhadora” e “Movimentos sociais na América Latina: as bandeiras dos movimentos sociais na educação”. Participam dos debates os professores Fausto Arruda (A Nova Democracia), Márcia Farher (APP Sindicato e CSP Conlutas), Marcelo Gomes (Unidade Classista) e Mauro Iasi (Adufrj e PCB).

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